sexta-feira, 6 de julho de 2012

Eletromiografia de superfície para avaliação dos músculos do assoalho pélvico feminino: revisão de literatura

Fisioter Pesq. vol.18 no.3 São Paulo set. 2011

Evaluation of female pelvic floor muscles using surface electromyography: literature review
  Ana Paula Magalhães Resende; Mary Uchiyama Nakamura; Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira; Carla Dellabarba Petricelli; Sandra Maria Alexandre; Míriam Raquel Diniz Zanetti

Essa revisão de literatura , realizada nas bases de dados Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo e Biblioteca Cochrane, tem como objetivo obter informações sobre o uso da eletromiografia de superfície na avaliação dos músculos do assoalho pélvico. Apesar da falta de padronização, a EMG de superfície parece ter boa reprodutibilidade e confiabilidade. Mulheres com disfunções pélvicas possuem alterações no tempo de ativação dos MAP e músculos abdominais. Em relação a gestação e puerpério, há  falta de evidência sobre possíveis alterações na ativação elétrica dos MAP nesse período.


The aim of this literature review, searched  in Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo and Cochrane Library, was to obtain informations about the use of surface electromyography (sEMG) in pelvic floor muscles evaluation. Despite of lack in standardization, sEMG seems to have good reproducibility and reliability. Women with pelvic  floor disorders have changes in pelvic floor and abdominal muscles´s activation time. Related to pregnancy and post partum, there is a lack of evidence of possible PFM electrical activation changes in this periods.



Evaluation of female pelvic floor muscles using surface electromyography: literature review  Ana Paula Magalhães Resende; Mary Uchiyama Nakamura; Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira; Carla Dellabarba Petricelli; Sandra Maria Alexandre; Míriam Raquel Diniz Zanetti
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/fpusp/v18n3/16.pdf



O ponto -G e o tratamento multi-disciplinar da dor pélvica

Tradução livre por Claudia Hacad

Is the Female G-Spot Truly a Distinct Anatomic Entity?
 Amichai Kilchevsky, Yoram Vardi, Lior Lowenstein and Ilan Gruenwald, J of Sexual Med 2012;9(3):719-726.

Foi realizada uma revisão de literatura para pesquisar artigos  que tentaram reproduzir, mapear e visualizar o local do ponto G feminino com reprodutibilidade e consistência, obtendo como resposta :    ….. “ Medidas objetivas mostraram-se falhas em fornecer uma forte e consistente evidência  na existência de um local anatômico que pode ser relacionado com o ponto G feminino”.
 

G-spot anatomy: A new discovery
. Ostrzenski A. J Sex Med 2012;9:1355–1359. 

Mesmo journal do artigo acima , porém esse só dá acesso ao abstract. Muito específico em relação ao local e tamanho.

Provoked Vestibulodynia—Women's Experience of Participating in a Multidisciplinary Vulvodynia Program
. Leslie A. Sadownik, Brooke N. Seal and Lori A. Brotto Journal of sexual med 2012;9(4):1086-1093.
 

Esse processo de entrevista pergunta a mulheres com vestibulodynia sobre suas experiências num programa multidisciplinar. Cinco temas , como melhora da aprendizagem, ganho de ferramentas e habilidades, manutenção da melhora do humor e do bem-estar psicológico, senso de manutenção da melhora e reforço da sensação de poder/segurança. Essa abordagem multidisciplinar teve resposta benéfica como um todo, fazendo coro com as novas evidências do benefício de terapia comportamental cognitiva na dor pélvica crônica.  O trabalho em equipe  fornece os melhores resultados para o paciente.


How well is the multi-disciplinary model working?
 Rosenbaaum T, J Sex Med 2011;8:2957-2958.  Esse e outros artigos estão disponíveis no website: http://www.tallirosenbaum.com/en/en_pubs_index

Comparação das forças ativa e passiva dos músculos do assoalho pélvico de mulheres com e sem incontinência urinária de estresse
. CHAMOCHUMBI, Carla C. M.; NUNES, Fabiana R.; GUIRRO, Rinaldo R. J.  and GUIRRO, Elaine C. O..  Rev. bras. fisioter. [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub Apr 12, 2012. ISSN 1413-3555.  http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552012005000020.

Esse trabalho comparou as forças ativa e passiva entre mulheres com IUE e continentes, através da avaliação dos MAP com espéculo dinamométrico.


Comparison of active and passive forces of the pelvic floor muscles in women with and without stress urinary incontinence
.CHAMOCHUMBI, Carla C. M.; NUNES, Fabiana R.; GUIRRO, Rinaldo R. J.  and GUIRRO, Elaine C. O..  Rev. bras. fisioter. [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub Apr 12, 2012. ISSN 1413-3555.  http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552012005000020.

This research compared active and passive forces of pelvic floor muscles between continent and SUI women using  specular dynamometer assessment. http://www.scielo.br/pdf/rbfis/2012nahead/aop015_12.pdf

Associations of Commonly Used Medications with Urinary Incontinence in a Commu

Sharon Knight, Janis Luft, Sanae Nakagawa, Wendy B. Katzman, BJU InternationalVolume 109, Issue 11, pages 1685–1689, June 2012

Tradução livre por Claudia Hacad.


Resultados – os escores de ansiedade foram significativamente mais altos em mulheres com Bexiga Hiperativa seca comparadas ao grupo-controle. Não foi encontrada diferenças significantes em medidas sEMG durante contração ou relaxamento dos músculos pélvicos. Não houve correlação significante entre as medidas sEMG  do repouso inicial no pré teste e os  escores dos questionários  Beck Anxiety Inventory,   the Pelvic Floor Distress Inventory, the Pelvic Floor Impact Questionnaire or life stress entre as mulheres sintomáticas.



Leia mais na publicação original em inglês por Beth Shelly http://www.pelvicpt.blogspot.com.br/2012/06/comparisons-of-pelvic-floor-muscle.html

Comparisons of pelvic floor muscle performance, anxiety, quality of life and life stress in women with dry overactive bladder compared with asymptomatic women.

Tradução livre por Claudia Hacad

Sharon Knight, Janis Luft, Sanae Nakagawa, Wendy B. Katzman, BJU InternationalVolume 109, Issue 11, pages 1685–1689, June 2012.
Resultados – os escores de ansiedade foram significativamente mais altos em mulheres com Bexiga Hiperativa seca comparadas ao grupo-controle. Não foi encontrada diferenças significantes em medidas sEMG durante contração ou relaxamento dos músculos pélvicos. Não houve correlação significante entre as medidas sEMG  do repouso inicial no pré teste e os  escores dos questionários  Beck Anxiety Inventory,   the Pelvic Floor Distress Inventory, the Pelvic Floor Impact Questionnaire or life stress entre as mulheres sintomáticas.

Leia mais na publicação original em inglês por Beth Shelly http://www.pelvicpt.blogspot.com.br/2012/06/comparisons-of-pelvic-floor-muscle.html