Beth Shelly PT e Claudia Hacad PT antes da reunião do PT em
Buenos Aires Argentina 14 de junho de 2012.
|
terça-feira, 20 de novembro de 2012
2/7/12 Support for Physiotherapist treating Urinary Incontinence Meeting
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Classificações da Dor Pélvica
Tradução livre Claudia Hacad
Inúmeras classificações de dor pélvica foram
propostas no passado, muitas das quais não incluíam as disfunções musculoesqueléticas.
Guidelines do EAU sobre Dor Pélvica Crônica.
European Association of Urology (EAU)
Guidelines on chronic pelvic pain (Engeler 2010)
o Axis 1
§ Doença
específica associada a dor pélvica
§ Síndrome da dor pélvica
o Axis 2 – Sistema
o Axis 3 – Síndrome
end organ pain
o Axis 4 – Características
referentes
o Axis 5 – Características
temporais
o Axis 6 – Características
o Axis 7 – Sintomas associados
o Axis 8 – Sintomas
psicológicos
Terminologia IUGA / ICS (Haylen 2010)
o Bexiga
Dolorosa - dor suprapúbica ou
retropúbica, pressão ou desconforto, aumentando geralmente com o enchimento vesical, podendo persistir
ou regredir após a micção
o Dor uretral – dentro da
uretra
o Dor vulvar – dentro e ao
redor da vulva
o Dor vaginal – na vagina acima
do introito
o Dor perineal – entre a fourchette posterior e o ânus
o Dor pélvica - dor na pélvis
o Dor pélvica cíclica
(menstrual)
o Nevralgia do pudendo – dor em
queimação do ânus ao clitóris, dor ao
longo do nervo pudendo. Critério de Nantes:
§ Dor na região do nervo
pudendo
§ Piora da dor em posição
sentada
§ Ausência de dor noturna
§ Ausência de déficit sensitivo
§ Alívio da dor com bloqueio do
pudendo
o Síndrome
do trato urinário inferior crônico e/ou outras síndromes de dor pélvica
Dois estudos de classificação e
tratamento da dor pélvica
European Association of Urology (EAU) guidelines on chronic pelvic pain (Engeler 2010)
Artigos recentes sobre
as possíveis origens da dor pélvica. (Hilton
2011)
Dor aguda/
inflamação/ dor nocioceptiva – dor de episiotomia
· Sintomas localizados
· Sensibilidade localizada
· Fatores de agravamento e facilitação
de acordo com padrão musculoesquelético
· Resposta eficaz ao tratamento
mecânico
Dor
sub-aguda / sensibilização periférica / dor neuropática – nevralgia do pudendo
· História de trauma com cura parcial
· Sinais adversos de tensão neural –
parestesia, coceira, disestesia
· Irritação local, edema, espasmo
muscular
· Hiperalgesia – dermatomal or miotomal
· Fraqueza motora
· Ausência de resposta típica a um
tratamento mecânico
Síndrome
da dor crônica/ sensibilização central/ dor neuropática – cistite intersticial
· Dor
com duração superior a 12 semanas
· Dor relacionada ao stress e ansiedade
· Dor não -mecânica e desproporcional – a dor intensifica na ausência ou presença de
pequenos movimentos, dor difusa e bilateral - exame Delphi -critério clínico para dor
centralizada – forte preditor= dor não -mecânica e desproporcional (Smart 2011).
Avaliação de
dor neuropática – sensibilização periférica/ central (Hilton 2011)
Smart
KM, et al. The discriminative validity of “nociceptive,” “peripheral
neuropathic”, and “central sensitization” as mechanism-based classifications of
musculoskeletal pain. Clin J Pain 2011;27(8):655-663.
Hilton S, Vandyken C. The puzzle of pelvic pain – a
rehabilitation framework for balancing tissue dysfunction and central
sensitization I: pain physiology and evaluation for the physical
therapist. J of Women’s health PT. 2011;35(3):103-113
Engeler D, et al Guidelines on chronic pelvic pain Eur
Urol 2010;57(1):35-48
Leia mais.
Versão original em inglês - Beth Shelly http://www.pelvicpt.blogspot.com
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Eletromiografia de superfície para avaliação dos músculos do assoalho pélvico feminino: revisão de literatura
Fisioter
Pesq. vol.18 no.3 São Paulo set. 2011
Evaluation of female pelvic floor muscles using surface electromyography: literature review Ana Paula Magalhães Resende; Mary Uchiyama Nakamura; Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira; Carla Dellabarba Petricelli; Sandra Maria Alexandre; Míriam Raquel Diniz Zanetti
Essa revisão de literatura , realizada nas bases de dados Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo e Biblioteca Cochrane, tem como objetivo obter informações sobre o uso da eletromiografia de superfície na avaliação dos músculos do assoalho pélvico. Apesar da falta de padronização, a EMG de superfície parece ter boa reprodutibilidade e confiabilidade. Mulheres com disfunções pélvicas possuem alterações no tempo de ativação dos MAP e músculos abdominais. Em relação a gestação e puerpério, há falta de evidência sobre possíveis alterações na ativação elétrica dos MAP nesse período.
The aim of this literature review, searched in Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo and Cochrane Library, was to obtain informations about the use of surface electromyography (sEMG) in pelvic floor muscles evaluation. Despite of lack in standardization, sEMG seems to have good reproducibility and reliability. Women with pelvic floor disorders have changes in pelvic floor and abdominal muscles´s activation time. Related to pregnancy and post partum, there is a lack of evidence of possible PFM electrical activation changes in this periods.
Evaluation of female pelvic floor muscles using surface electromyography: literature review Ana Paula Magalhães Resende; Mary Uchiyama Nakamura; Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira; Carla Dellabarba Petricelli; Sandra Maria Alexandre; Míriam Raquel Diniz Zanetti
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/fpusp/v18n3/16.pdf
Evaluation of female pelvic floor muscles using surface electromyography: literature review Ana Paula Magalhães Resende; Mary Uchiyama Nakamura; Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira; Carla Dellabarba Petricelli; Sandra Maria Alexandre; Míriam Raquel Diniz Zanetti
Essa revisão de literatura , realizada nas bases de dados Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo e Biblioteca Cochrane, tem como objetivo obter informações sobre o uso da eletromiografia de superfície na avaliação dos músculos do assoalho pélvico. Apesar da falta de padronização, a EMG de superfície parece ter boa reprodutibilidade e confiabilidade. Mulheres com disfunções pélvicas possuem alterações no tempo de ativação dos MAP e músculos abdominais. Em relação a gestação e puerpério, há falta de evidência sobre possíveis alterações na ativação elétrica dos MAP nesse período.
The aim of this literature review, searched in Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo and Cochrane Library, was to obtain informations about the use of surface electromyography (sEMG) in pelvic floor muscles evaluation. Despite of lack in standardization, sEMG seems to have good reproducibility and reliability. Women with pelvic floor disorders have changes in pelvic floor and abdominal muscles´s activation time. Related to pregnancy and post partum, there is a lack of evidence of possible PFM electrical activation changes in this periods.
Evaluation of female pelvic floor muscles using surface electromyography: literature review Ana Paula Magalhães Resende; Mary Uchiyama Nakamura; Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira; Carla Dellabarba Petricelli; Sandra Maria Alexandre; Míriam Raquel Diniz Zanetti
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/fpusp/v18n3/16.pdf
O ponto -G e o tratamento multi-disciplinar da dor pélvica
Tradução livre por Claudia Hacad
Is the Female G-Spot Truly a Distinct Anatomic Entity? Amichai Kilchevsky, Yoram Vardi, Lior Lowenstein and Ilan Gruenwald, J of Sexual Med 2012;9(3):719-726.
Foi realizada uma revisão de literatura para pesquisar artigos que tentaram reproduzir, mapear e visualizar o local do ponto G feminino com reprodutibilidade e consistência, obtendo como resposta : ….. “ Medidas objetivas mostraram-se falhas em fornecer uma forte e consistente evidência na existência de um local anatômico que pode ser relacionado com o ponto G feminino”.
G-spot anatomy: A new discovery. Ostrzenski A. J Sex Med 2012;9:1355–1359.
Mesmo journal do artigo acima , porém esse só dá acesso ao abstract. Muito específico em relação ao local e tamanho.
Provoked Vestibulodynia—Women's Experience of Participating in a Multidisciplinary Vulvodynia Program. Leslie A. Sadownik, Brooke N. Seal and Lori A. Brotto Journal of sexual med 2012;9(4):1086-1093.
Esse processo de entrevista pergunta a mulheres com vestibulodynia sobre suas experiências num programa multidisciplinar. Cinco temas , como melhora da aprendizagem, ganho de ferramentas e habilidades, manutenção da melhora do humor e do bem-estar psicológico, senso de manutenção da melhora e reforço da sensação de poder/segurança. Essa abordagem multidisciplinar teve resposta benéfica como um todo, fazendo coro com as novas evidências do benefício de terapia comportamental cognitiva na dor pélvica crônica. O trabalho em equipe fornece os melhores resultados para o paciente.
How well is the multi-disciplinary model working? Rosenbaaum T, J Sex Med 2011;8:2957-2958. Esse e outros artigos estão disponíveis no website: http://www.tallirosenbaum.com/en/en_pubs_index
Comparação das forças ativa e passiva dos músculos do assoalho pélvico de mulheres com e sem incontinência urinária de estresse. CHAMOCHUMBI, Carla C. M.; NUNES, Fabiana R.; GUIRRO, Rinaldo R. J. and GUIRRO, Elaine C. O.. Rev. bras. fisioter. [online]. ahead of print, pp. 0-0. Epub Apr 12, 2012. ISSN 1413-3555. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552012005000020.
Esse trabalho comparou as forças ativa e passiva entre mulheres com IUE e continentes, através da avaliação dos MAP com espéculo dinamométrico.
Comparison of active and passive forces of the pelvic floor muscles in women with and without stress urinary incontinence.CHAMOCHUMBI, Carla C. M.; NUNES, Fabiana R.; GUIRRO, Rinaldo R. J. and GUIRRO, Elaine C. O.. Rev. bras. fisioter. [online]. ahead of print, pp. 0-0. Epub Apr 12, 2012. ISSN 1413-3555. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552012005000020.
This research compared
active and passive forces of pelvic floor muscles between continent and SUI
women using specular dynamometer
assessment. http://www.scielo.br/pdf/rbfis/2012nahead/aop015_12.pdf
Is the Female G-Spot Truly a Distinct Anatomic Entity? Amichai Kilchevsky, Yoram Vardi, Lior Lowenstein and Ilan Gruenwald, J of Sexual Med 2012;9(3):719-726.
Foi realizada uma revisão de literatura para pesquisar artigos que tentaram reproduzir, mapear e visualizar o local do ponto G feminino com reprodutibilidade e consistência, obtendo como resposta : ….. “ Medidas objetivas mostraram-se falhas em fornecer uma forte e consistente evidência na existência de um local anatômico que pode ser relacionado com o ponto G feminino”.
G-spot anatomy: A new discovery. Ostrzenski A. J Sex Med 2012;9:1355–1359.
Mesmo journal do artigo acima , porém esse só dá acesso ao abstract. Muito específico em relação ao local e tamanho.
Provoked Vestibulodynia—Women's Experience of Participating in a Multidisciplinary Vulvodynia Program. Leslie A. Sadownik, Brooke N. Seal and Lori A. Brotto Journal of sexual med 2012;9(4):1086-1093.
Esse processo de entrevista pergunta a mulheres com vestibulodynia sobre suas experiências num programa multidisciplinar. Cinco temas , como melhora da aprendizagem, ganho de ferramentas e habilidades, manutenção da melhora do humor e do bem-estar psicológico, senso de manutenção da melhora e reforço da sensação de poder/segurança. Essa abordagem multidisciplinar teve resposta benéfica como um todo, fazendo coro com as novas evidências do benefício de terapia comportamental cognitiva na dor pélvica crônica. O trabalho em equipe fornece os melhores resultados para o paciente.
How well is the multi-disciplinary model working? Rosenbaaum T, J Sex Med 2011;8:2957-2958. Esse e outros artigos estão disponíveis no website: http://www.tallirosenbaum.com/en/en_pubs_index
Comparação das forças ativa e passiva dos músculos do assoalho pélvico de mulheres com e sem incontinência urinária de estresse. CHAMOCHUMBI, Carla C. M.; NUNES, Fabiana R.; GUIRRO, Rinaldo R. J. and GUIRRO, Elaine C. O.. Rev. bras. fisioter. [online]. ahead of print, pp. 0-0. Epub Apr 12, 2012. ISSN 1413-3555. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552012005000020.
Esse trabalho comparou as forças ativa e passiva entre mulheres com IUE e continentes, através da avaliação dos MAP com espéculo dinamométrico.
Comparison of active and passive forces of the pelvic floor muscles in women with and without stress urinary incontinence.CHAMOCHUMBI, Carla C. M.; NUNES, Fabiana R.; GUIRRO, Rinaldo R. J. and GUIRRO, Elaine C. O.. Rev. bras. fisioter. [online]. ahead of print, pp. 0-0. Epub Apr 12, 2012. ISSN 1413-3555. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552012005000020.
Associations of Commonly Used Medications with Urinary Incontinence in a Commu
Sharon Knight, Janis Luft, Sanae Nakagawa, Wendy B. Katzman, BJU
InternationalVolume 109, Issue 11, pages 1685–1689, June 2012
Tradução livre por Claudia Hacad.
Resultados – os escores de ansiedade foram significativamente mais altos em mulheres com Bexiga Hiperativa seca comparadas ao grupo-controle. Não foi encontrada diferenças significantes em medidas sEMG durante contração ou relaxamento dos músculos pélvicos. Não houve correlação significante entre as medidas sEMG do repouso inicial no pré teste e os escores dos questionários Beck Anxiety Inventory, the Pelvic Floor Distress Inventory, the Pelvic Floor Impact Questionnaire or life stress entre as mulheres sintomáticas.
Leia mais na publicação original em inglês por Beth Shelly http://www.pelvicpt.blogspot.com.br/2012/06/comparisons-of-pelvic-floor-muscle.html
Tradução livre por Claudia Hacad.
Resultados – os escores de ansiedade foram significativamente mais altos em mulheres com Bexiga Hiperativa seca comparadas ao grupo-controle. Não foi encontrada diferenças significantes em medidas sEMG durante contração ou relaxamento dos músculos pélvicos. Não houve correlação significante entre as medidas sEMG do repouso inicial no pré teste e os escores dos questionários Beck Anxiety Inventory, the Pelvic Floor Distress Inventory, the Pelvic Floor Impact Questionnaire or life stress entre as mulheres sintomáticas.
Leia mais na publicação original em inglês por Beth Shelly http://www.pelvicpt.blogspot.com.br/2012/06/comparisons-of-pelvic-floor-muscle.html
Comparisons of pelvic floor muscle performance, anxiety, quality of life and life stress in women with dry overactive bladder compared with asymptomatic women.
Tradução
livre por Claudia Hacad
Sharon Knight, Janis Luft, Sanae Nakagawa, Wendy B. Katzman, BJU
InternationalVolume 109, Issue 11, pages 1685–1689, June 2012.
Resultados – os
escores de ansiedade foram significativamente mais altos em mulheres com Bexiga
Hiperativa seca comparadas ao grupo-controle. Não foi encontrada diferenças
significantes em medidas sEMG durante
contração ou relaxamento dos músculos pélvicos. Não houve correlação
significante entre as medidas sEMG do repouso inicial no pré teste e os escores dos questionários Beck Anxiety
Inventory, the Pelvic Floor Distress
Inventory, the Pelvic Floor Impact Questionnaire or life stress entre as
mulheres sintomáticas.
Leia mais na publicação original em
inglês por Beth Shelly http://www.pelvicpt.blogspot.com.br/2012/06/comparisons-of-pelvic-floor-muscle.html
terça-feira, 12 de junho de 2012
Discussão da literatura corrente relacionada a Fisioterapia Pélvica
Sexual Function and Quality of Life of Women with Stress Urinary Incontinence: A Randomized Controlled Trial Comparing the Paula Method to Pelvic Floor Muscle Training Exercises. Liebergall-Wischnitzer M, Paltiel O, Celnikier D, Lavy Y, Manor O, Wruble A. J Sex Med. 2012, 9(6):1491-1721.
Público-alvo: Mulheres (idade=20-65 anos) com sintomas de IUE. Critérios de exclusão : gestantes, mulheres em aleitamento materno, 6 meses após cirurgia pélvica, POP ≥ 3, radioterapia pélvica ou qualquer problema físico ou mental que possa limitar a realização de atividade física.
Pelvic Physiotherapy Distance Journal Club June 6, 2012
Michelle Spicka, DPT
Material traduzido por Claudia Hacad
Objetivo: Comparar a eficácia do método Paula vs. TMAP ( treinamento dos músculos do assoalho pélvico) na função sexual (FS) e na qualidade de vida (QoL) das mulheres com IUE ( incontinência urinária de esforço).
O método Paula é um protocolo de exercício muscular circular que trabalha com a premissa que todos os esfíncteres do corpo têm uma sincronia de movimentos e estão diretamente interligados.A teoria do método prega que pode-se reabilitar músculos danificados através de contração e relaxamento de músculos “circulares” específicos em outras áreas do corpo. Esse mecanismo ainda é desconhecido e são propostas hipóteses de que um esfíncter pode afetar outros devido a oscilações na medula espinhal. O método Paula tem sido utilizado por décadas em Israel e alguns ensaios clínicos tem mostrado sua eficácia.
Público-alvo: Mulheres (idade=20-65 anos) com sintomas de IUE. Critérios de exclusão : gestantes, mulheres em aleitamento materno, 6 meses após cirurgia pélvica, POP ≥ 3, radioterapia pélvica ou qualquer problema físico ou mental que possa limitar a realização de atividade física.
Desenho do Estudo/Método: as participantes foram randomizadas em um dos dois grupos do estudo ( Método Paula ou TMAP) e estratificadas pela idade e pelo endereço residencial. As enfermeiras que aplicaram o pad test e o coordenador da pesquisa não tiveram acesso ao grupo que realizou as intervenções e ao status inicial (basal).
Os questionários IIQ (qualidade de vida relacionada a incontinência) e UIS (sexualidade relacionada a incontinência) foram administrados antes da intervenção e após 12a semana do período de intervenção.
Intervenção Paula (66 mulheres): Três instrutoras com certificação do Método Paula trabalharam com as participantes que incluía uma sessão individual de 45 minutos/ semana por 12 semanas. Os exercícios incluíam : contração e relaxamento das pálpebras; contração e relaxamento do mm. elevador do ânus individualmente ou associado a um som prolongado “sh”.
Intervenção TMAP(60 mulheres): Dez fisioterapeutas trabalharam com grupos de TMAP que incluíam 1-10 pessoas por 30 minutos/semana por 4 semanas, e duas sessões adicionais 3 semanas após o final do tratamento. O TMAP incluiu : identificação do elevador do ânus elevando a vagina da cadeira que a participante está sentada; contração e relaxamento do mm. elevador do ânus com contrações rápidas , prolongadas ou graduais.
Comparação entre os grupos de tratamento:
Grupo Paula : 12 sessões, 45 min sessões individuais
Grupo TMAP: 6 sessões, 30 min sessões em grupo
Grupo TMAP: 6 sessões, 30 min sessões em grupo
Resultados: Os dois grupos melhoraram após as intervenções com aumento significante nas médias do escore dos questionários de QoL e de sexualidade.
Conclusão: Esse ensaio clínico randomizado demonstrou eficácia dos 2 métodos de exercícios em relação a sexualidade e qualidade de vida em mulheres com IUE, somando informações importantes ao conhecimento ainda limitado dos exercícios como forma de tratamento eficaz. Esse estudo suporta as intervenções através de exercícios como primeira- linha de técnica de tratamento conservador aplicada a IU e disfunção sexual em mulheres.
Pesquisas adicionais:
1. Liebergall, et al (J Womens Health. 2009 Mar;18(3):377-85.) encontraram que ambos os métodos ( Paula e TMAP) foram eficazes em mulheres com IUE; os resultados sugerem superioridade do Paula em termos de taxa de cura (15.2% mais “cura”). Deve ser observado que a taxa de desistência foi de 26,6%.
2. Liebergall, et al (Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 2005 Sep-Oct;16(5):345-51) desenvolveu um estudo-piloto com 59 mulheres randomizadas com TMAP e método Paula, e foi encontrado uma eficácia do método de tratamento da IUE para a população estudada. Deve ser observado que ambos os grupos mostraram mudanças significantes na perda urinária comparadas com momento basal.
3. Resend, et al (Int Urogynecol J 23 Nov 2010) encontraram que o método Paula parece não aumentar a atividade da MAP em mulheres nulíparas ( sem disfunção do assoalho pélvico). EMG em normais
4. Bo, et al (Int Urogynecol J 23 Nov 2010) encontraram que o método Paula não facilita as contrações da MAP.US 4D de mulheres grávidas e pós- parto.
2. Liebergall, et al (Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 2005 Sep-Oct;16(5):345-51) desenvolveu um estudo-piloto com 59 mulheres randomizadas com TMAP e método Paula, e foi encontrado uma eficácia do método de tratamento da IUE para a população estudada. Deve ser observado que ambos os grupos mostraram mudanças significantes na perda urinária comparadas com momento basal.
3. Resend, et al (Int Urogynecol J 23 Nov 2010) encontraram que o método Paula parece não aumentar a atividade da MAP em mulheres nulíparas ( sem disfunção do assoalho pélvico). EMG em normais
4. Bo, et al (Int Urogynecol J 23 Nov 2010) encontraram que o método Paula não facilita as contrações da MAP.
____________________________________________________________________________
Does evidence support physiotherapy management of adult female chronic pelvic pain? A systematic review. Loving S, Nordling J, Jaszczak P, Thomsen T. Scandinavian Journal of Pain 3 (2012) 70-81.
Pelvic Physiotherapy Distance Journal Club June 6, 2012
Michelle Spicka, DPT
Material traduzido por Claudia Hacad
Objetivo: examinar a evidência do efeito da fisioterapia como intervenção isolada ou como componente significante na intervenção multidisciplinar na dor.
Desenho do estudo/método:
A estratégia de pesquisa identificou 3469 artigos em potencial mas somente 11 artigos (representando 10 estudos) apresentavam os critérios de inclusão.
A estratégia de pesquisa identificou 3469 artigos em potencial mas somente 11 artigos (representando 10 estudos) apresentavam os critérios de inclusão.
Critérios de inclusão:
1. mulheres acima de 19 anos com DPC ( Dor Pélvica Crônica)
2. Diagnósticos de inclusão : aderências pélvicas, síndrome pélvica congestiva, síndrome da bexiga dolorosa, syndrome da uretra dolorosa, e cisitite intersticial . Critérios de exclusão: tumores malignos, dismenorréia primária, endometriose, gestação, infecções, síndrome da dor vulvar/vulvodynia.
3. Medidas de respostas validadas
4. Intervenções experimentais do fisioterapia isolada ou em combinação com outras terapias médicas ou psicológicas.
5. Estudo quantitativo prospectivo.(estudos retrospectives ou estudos com histórico de controle foram excluídos)
2. Diagnósticos de inclusão : aderências pélvicas, síndrome pélvica congestiva, síndrome da bexiga dolorosa, syndrome da uretra dolorosa, e cisitite intersticial . Critérios de exclusão: tumores malignos, dismenorréia primária, endometriose, gestação, infecções, síndrome da dor vulvar/vulvodynia.
3. Medidas de respostas validadas
4. Intervenções experimentais do fisioterapia isolada ou em combinação com outras terapias médicas ou psicológicas.
5. Estudo quantitativo prospectivo.(estudos retrospectives ou estudos com histórico de controle foram excluídos)
No total, foram 6 ensaios clínicos randomizados, 1 estudo coorte e 3 estudos de caso. Os tamanhos das amostras variam de 21 a 370 participantes. Intervenções fisioterap, frequência de tratamento e duração mostrou grande variabilidade entre os 11 estudos. As medidas de respostas também apresentaram grande variabilidade.
Resultados:
1. Nenhum dado pôde ser agrupado para análise, devido as enormes diferenças entre os estudos.
2. Houve uma inabilidade em realizar metanálise dos resultados, mostrando uma limitação dessa revisão.
3. A maioria dos estudos incluídos nessa revisão investigaram os efeitos da fisioterapia combinada com tratamentos médicos e psicológicos, portanto o valor do tratamento de fisioterapia isolado não pôde ser determinado.
2. Houve uma inabilidade em realizar metanálise dos resultados, mostrando uma limitação dessa revisão.
3. A maioria dos estudos incluídos nessa revisão investigaram os efeitos da fisioterapia combinada com tratamentos médicos e psicológicos, portanto o valor do tratamento de fisioterapia isolado não pôde ser determinado.
Conclusões:
1. Baseado nos achados dessa revisão, guias clínicos de DPC, textos e revisões devem ser interpretadas com cautela.
2. Recomendações de tratamentos fisioterapêuticos não são baseados em evidência.
3. Somente estudos pequenos, únicos sobre as diversas intervenções com muitas limitações em relação ao nível de evidência para que a prática clínica possa estar embasada.
4. Pesquisa primária deve ser elaborada e conduzida para testar o efeito das intervenções fisioterap na DPC desde que a pesquisa disponível é significantemente falha em diversos níveis.
2. Recomendações de tratamentos fisioterapêuticos não são baseados em evidência.
3. Somente estudos pequenos, únicos sobre as diversas intervenções com muitas limitações em relação ao nível de evidência para que a prática clínica possa estar embasada.
4. Pesquisa primária deve ser elaborada e conduzida para testar o efeito das intervenções fisioterap na DPC desde que a pesquisa disponível é significantemente falha em diversos níveis.
Dois tratamentos tem alguma eficácia – terapia Mensendieck (combinação de Ft com terapia comportamental cognitiva) e tratamento multidisciplinar.Apontando a importância do aspecto psicológico. Um terceiro tratamento ( distenção da MAP) é menos eficaz mas inclui-se no “ aconselhamento da dor”.
Para terapia Mensendieck veja
https://oda.hio.no/jspui/bitstream/10642/1127/1/896167post.pdfPara terapia Mensendieck veja
Treinamento dos músculos do assoalho pélvico aplicado a incontinência urinária.
O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) aplicado ao tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) em mulheres é considerado nível A de evidência. No entanto, não há um consenso em relação a frequência de sessões, ao número de contrações, a estratégia de aplicação de fortalecimento em relação a estratégias de controle motor (treino funcional), a aplicação de forma individual ou em grupo, a eficácia do TMAP em relação a terapias adjuntas (biofeedback, eletroestimulação e/ou cones vaginais), ao tratamento assistido por um profissional da saúde em relação ao tratamento não-assistido e a estratégias que influenciam na aceitação e adesão ao tratamento a longo prazo.
Dumoulin C, Glazener C, Jenkinson D. Determining the optimal pelvic floor muscle training regimen for women with stress urinary Incontinence. Neurourol Urodyn , 2011; 30:746–753.
Dumoulin C, Glazener C, Jenkinson D. Determining the optimal pelvic floor muscle training regimen for women with stress urinary Incontinence. Neurourol Urodyn , 2011; 30:746–753.
Assinar:
Postagens (Atom)